quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Quebrei a corrente e aproveitei para trocar o disco

Ontem eu decidi!

Deixei de lado os cantores para gostar (mais) de suas canções.
Percebi que os meus assuntos eram sempre os mesmo, tornaram-se monótonos e únicos. E isso me incomodou bastante quando a minha "ficha caiu"!

Num triângulo de amigos, explicitei a minha decisão – tardia – e que por fim causou certa desconfiança e dúvida por parte dos meus interlocutores, se eu realmente seria capaz de fazer isso.

Conversa vai, conversa vem, Gaby me fez o seguinte questionamento: Não seria esse o pensamento dos meus cantores/banda? Não seria esse o pensamento de Pitty? O que mais uma vez eu estaria traindo a minha necessidade...

Mas pensando antes de me deitar, conclui que esse pode até ser um pensamento hegemônico, no sentido de uma dominação consentida – seguindo o pensamento de Gramsci em que a hegemonia é para designar um tipo de dominação - por que de todo jeito eu estarei encaixado num "grupo", dessa vez, dos que gostam de música e não dos músicos, um pensamento comungado por quase todos, mas que surgiu da minha cachola de uma sincera necessidade da minha futura profissão e muito além, pra minha vida.
Isso vai ser bom pra mim e vai contar muito para os meus planos futuros. Que são grandiosos.

Mas com toda essa decisão junto dessa conversa, me gerou outro questionamento. Derivando em meus pensamentos, tentei encontrar onde tudo começou. Acho que foi um misto da minha intensidade junto das limitações exposta por mim em que todos os dias são as mesmas comunidades, onde futilidades são discutidas e que atualmente eu não estou conseguindo pegar a real essência daquilo.

A internet –instrumento de informção- é boa, mas deve saber-se usar. O Orkut já foi bom, mas hoje vejo como uma disputa sem rival, saca?! É você contra você mesmo. São pessoas expondo Vidas quase perfeitas, amigos que não são amigos, briguinhas fúteis e inúteis por música (ou músicos/bandas), e o que mais me "emputeceu": a exposição e o controle da vida dos músicos/bandas, o que pra mim já deu.

Decidi que não vou apagar o meu Orkut. Irei visitá-lo quando precisar de alguma informação, mesmo estando descrente de que lá seja o melhor lugar para eu me informar, talvez lá seja um lugar onde se tem até demais, mas deve-se saber filtrar.

Quebrando a corrente, aproveitei e troquei o disco! O disco estava velho, desgastado e quase arranhado. Mas não me esqueci dele, apenas o guardei.

Mesmo com tantos vestígios da necessidade de minha mudança que era explicita por outros, só agora que eu atinei para isso.

E isso é o que importa.

Eu quero é o produto e não o meio.

Não desprezando o meio, mas o meio é metade e eu tenho fome do inteiro!

Novidades virão por aqui, aguardem!

André Camargos
@andrecamargos

3 comentários:

Gueroz disse...

Luz!

Ricardo Welbert disse...

Parabéns, André! Começou 2011 revendo os próprios conceitos e refinando seus conteúdos.

Gustavo Freitas disse...

" e ai surgem novos valores..."